sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Congruência

Que ética é essa que só vale para o outro,
Que não atinge meus atos,
Que não modifica meus comportamentos,
Que não volta os meus olhos para mim mesmo?

Que ética é essa que me sai da boca,
Que não encontra ressonância em meu coração
E nem vestígios em minha consciência?

Que ética é essa que me faz sorrir, cantar e gozar,
Enquanto meu irmão morre de frio, de fome, de crack, de desilusão?

Que ética é essa, meu irmão?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Deixo-vos minha Flor!

Nem dores, nem desamores!
Prefiro doces aromas,
Toques sutis,
Sorrisos que calam,
Olhares que gritam
Ao meu coração!

domingo, 27 de setembro de 2009

Mistral (1989)

É tão estranho o sentimento de amar
Você me envolve em teus pensamentos
Mesmo sabendo
Que juntos não podemos ficar

E é provável que eu nunca mais sinta você
Nunca mais a beije... a abrace...
Ou ao menos pegue em suas mãos
E mesmo assim
Continuarás vivendo em mim
Como eu vivo em teu coração

É tão estranho este jeito de amar
Sentimento tão lindo e tão puro
Que nos abre um sorriso
Ou nos faz chorar
Sabemos que ele existe
E a mesmo tempo insiste
Em nos separar

É tão estranho o nosso jeito de amar
Juramos tentar esconder
O que o coração quer mostrar
Já tentamos, para não sofrer,
Ficarmos sem nos ver
E não nos machucar

Mas de repente volta
Como numa tormenta
Esta incrível força
Que nos tenta,
Nos une
E nos pune!
Por amar...

sábado, 26 de setembro de 2009

Cálice

Que o meu coração não conheça o ódio, a maledicência e o desamor!
Que do meu coração, jamais saia a palavra mal dita e que a minha palavra nunca cause dor!
Que eu possa amar, amar sem limites, sem escolhas, sem pretensões, sem expectativas!
Quero Ser!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Gula!

Não quero amor, quero amores!
Amores de pais, de filhos, de irmãos, de amigos, de mulher, de pessoas.
Amores que não se pedem, que não se medem, mas que se repetem ao longo da estrada.
Tenho fome!

Devaneios

Com o mundo cada vez mais acelerado, as pessoas vivem cada vez mais "intensamente", utilizando-se com frequência e eu diria, equivocadamente, da filosofia do "Aqui e Agora" - O passado já não existe e o futuro nunca chegará. Vivem tão desesperadamente o momento, que não se dão conta das consequências de seus atos. Tanta velocidade numa fuga de quê? Talvez de si mesmo...
Não estou falando nenhuma novidade, Freud já falava sobre isso em "Mal Estar na Civilização", quando alertava sobre a alienação causada pela sociedade moderna e das possíveis consequências disso para o indivíduo.
Só que percebo a  coisa se agravando perigosamente e um exército potencial de pessoas sem rumo e sem foco, futuros depressivos, se formando em progressão geométrica. O que acontecerá quando essa bomba explodir? Se é que ela já não explodiu...
... assistamos ao próximo noticiário!